12 questões ambientais mais proeminentes no Brasil

Com 10–18% da biota global, o Brasil é o país biologicamente mais diversificado do mundo. No entanto, devido à poluição, à sobreexploração, degradação do habitate regulamentações de conservação inadequadas, a biodiversidade está diminuindo rapidamente.

O Brasil, com uma população de mais de 180 milhões de habitantes e uma área territorial que abrange mais da metade da América do Sul, é o quinto maior país do mundo em termos de população e área.

Cerca de 80% dos brasileiros vivem hoje em áreas metropolitanas, contribuindo para o alto índice de pobreza do país. urbanização, o que levou a sérios problemas sociais e ambientais dentro e ao redor dessas cidades.

São Paulo, uma das maiores cidades do Brasil, é famosa por ter altos níveis de pobreza, superpopulação e poluição.

A Bacia do Rio Amazonas, a maior floresta tropical do mundo, também está localizada no Brasil. A Bacia do Rio Amazonas é quente e úmida durante todo o dia e abriga muitas espécies desconhecidas, além de milhares de espécies conhecidas de plantas e animais.

O Amazônia é o lar de uma grande variedade de plantas e animais, mas também atua como um importante sumidouro de carbono, armazenando uma porção significativa do dióxido de carbono mundial.

12 mais proeminentes Questões Ambientais no Brasil

As questões ambientais no Brasil incluem, entre outras coisas, o desmatamento, o comércio ilegal de vida selvagem, a caça furtiva, a contaminação do ar, da terra e da água devido a operações de mineração, a degradação de áreas úmidas, o uso de pesticidas e derramamentos de petróleo em grande escala.

O Brasil abriga mais de 13% de todas as espécies conhecidas, o que o torna uma das mais diversas coleções de plantas e animais do planeta. Esta biodiversidade está em perigo devido à industrialização e aos efeitos agrícolas do país.

  • Destruição Ambiental Proposital
  • Desflorestação
  • O problema do gado
  • O problema da celulose
  • Espécies em perigo
  • Caça furtiva
  • Desperdício
  • Aterro
  • Poluição atmosférica
  • Poluição industrial
  • Contaminação da água
  • Mudanças Climáticas

1. Destruição Ambiental Proposital

Descobrimos que o desmatamento da Amazônia é uma questão única. Aí, intencional degradação ambiental é impulsionado pela ganância e pelo desrespeito pelos povos tradicionais ou pela conservação.

Examinamos dezenas de decisões, ordens executivas e decretos detalhando a redução do financiamento das agências ambientais do Brasil, a capacidade de monitoramento e os direitos de fazer cumprir as leis, por meio de uma análise documental completa.

Mesmo que o desmatamento da Amazônia tenha aumentado desde 2014 devido à apropriação de terras, à agricultura e aos interesses mineiros, as coisas pioraram significativamente sob Bolsonaro.

Numa reunião de gabinete em abril de 2020, posteriormente tornada pública pelo Supremo Tribunal Federal do Brasil, o ministro do Meio Ambiente sugeriu explicitamente esclarecer limitações ambientais longe da vista do público, aproveitando o facto de a COVID-19 ter distraído a atenção dos meios de comunicação social.

Isto apresenta um exemplo de má governação saído diretamente de um livro didático, onde a questão é principalmente política e ética, em vez de técnica ou puramente gerencial. Tem a ver com atividades que vão propositadamente contra padrões e objetivos aceitos em um determinado campo.

Por causa disso, não pode ser tratado à escala global por programas de ajuda convencionais, como ajuda ou capacitação.

A principal causa do desmatamento na Amazônia é a ganância de indústrias como a mineração e o agronegócio, que dependem dos mercados de exportação e recebem financiamento estrangeiro.

Por outras palavras, investidores, comerciantes e consumidores participaram nas ações de Bolsonaro, apesar de os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável terem sido reivindicados. Esses participantes não apenas pararam de endossar a má gestão ambiental no Brasil, mas também lucraram com isso.

2. Desflorestação

O Brasil tem a maior taxa de desmatamento no mundo, por isso é um problema sério.

Globalmente, a desflorestação contribuiu significativamente para a poluição, a perda de biodiversidade e as emissões de gases com efeito de estufa; no entanto, no Brasil, o desmatamento tem sido o principal motor de mudanças ecológicas e deterioração ambiental.

Mais de 600,000 quilômetros quadrados de floresta amazônica foram perdidos desde 1970 e, entre 2000 e 2010, o desmatamento nas zonas protegidas da floresta amazônica brasileira aumentou mais de 127%.

A maior demanda no exterior por carne bovina, madeira e soja brasileiras encorajou recentemente uma maior devastação da Floresta Amazônica.

Além disso, algumas regulamentações ambientais foram reduzidas a partir de 2019, e importantes agências governamentais sofreram cortes de pessoal e financeiros que incluíram a demissão do chefe dos órgãos estatais da agência.

O Brasil ficou em 38º lugar entre 172 países no mundo, com uma pontuação média de 7.52/10 no Índice de Integridade da Paisagem Florestal de 2018. O principal perigo para estas enormes, mas finitas, regiões naturais é a propagação frequentemente catastrófica da soja, um vegetal que é o feijão.

Com mais de 21 milhões de hectares cultivados, a soja foi a principal cultura agrícola do Brasil por área colhida em 2004, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

O cacau é outra cultura que deve preocupar porque está associada ao extenso desmatamento no Brasil. O desenvolvimento desta cultura durante o boom do cacau na década de 1970 contribuiu significativamente para o declínio do ameaçado habitat da Mata Atlântica no Brasil, do qual apenas 10% – dificilmente – sobrevive agora.

3. O problema do gado

A pecuária é uma ameaça ao vasto habitat da savana florestal do Brasil, o Cerrado. Existem grandes preocupações sobre a forma como este sector pode afectar ecossistemas delicados porque existe uma forte correlação entre o aumento da agricultura da soja e o crescimento do pastoreio de vacas.

Também foram levantadas preocupações em relação ao crescimento da criação de suínos e galinhas no Cerrado.

4. O problema da celulose

Alguns dos ecossistemas mais diversos do mundo foram transformados em plantações em rápida expansão nas florestas atlânticas do Brasil. Milhões de hectares de plantações exóticas, compostas principalmente de eucaliptos não-nativos, podem ser encontrados no Brasil.

Embora algumas plantações possuam a certificação do Forest Stewardship Council, tem havido disputas contínuas sobre os direitos à terra com os povos indígenas em outras propriedades. As exportações para a Europa respondem por 40% da produção de celulose branqueada do Brasil.

5. Espécies em perigo

Mais de 6% da população mundial espécies em perigo são encontrados no Brasil. 97 espécies foram identificadas como vulneráveis, de risco reduzido, quase ameaçadas, em perigo ou gravemente ameaçadas no Brasil, de acordo com uma avaliação de espécies realizada pela Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN.

O Brasil abriga o nono maior número de espécies ameaçadas de extinção no mundo, com 769 espécies documentadas em 2009. A rápida industrialização e o desmatamento no Brasil e nos países que o precede são em grande parte responsáveis ​​por esta tendência.

O ministro do Meio Ambiente do Brasil, Carlos Minc, observou que as áreas de preservação não estão recebendo a proteção necessária porque a população humana está crescendo em regiões protegidas.

O número crescente de espécies ameaçadas deve-se principalmente às mudanças nas variáveis ​​ambientais. Dadas as consequências significativas que a industrialização e a desflorestação tiveram, é óbvio que estes efeitos negativos podem ser desfeitos através da promulgação de mais regulamentos e políticas.

6. Caça furtiva

Muitas das espécies nativas do Brasil estão sob pressão crescente como resultado da exploração ilegal caça furtiva. Centenas de espécies no país estão atualmente listadas como ameaçadas de extinção; estes incluem o macaco de cauda anelada, a onça e a tartaruga marinha.

Para resolver este problema, as autoridades brasileiras multaram 18 pessoas em Setembro de 2017 por caça furtiva de tartarugas ameaçadas do rio Amazonas e dos seus ovos, num valor total de 2.3 milhões de dólares.

7. Desperdício

Com uma taxa de crescimento consistente de 0.83% para sua população a partir de 2012, a gestão de resíduos no Brasil enfrenta desafios relacionados à disponibilidade de dinheiro suficiente do governo.

Apesar da falta de fundos, os legisladores e funcionários do governo local estão a trabalhar para melhorar os sistemas de gestão de resíduos nas suas respectivas comunidades.

Em reacção à ausência de uma lei nacional abrangente sobre a gestão de resíduos, as autoridades locais estão a tomar medidas individuais.

Existem serviços de coleta, embora atendam principalmente o Sudeste e o Sul do Brasil. O Brasil, no entanto, regulamenta resíduos perigosos produtos como pesticidas, pneus e petróleo.

8. Aterro

Embora a coleta de lixo no Brasil esteja melhorando gradativamente, a maior parte dos resíduos acaba em aterros insuficientes.

Na Europa, os sistemas de transformação de resíduos em energia são geralmente escolhidos em vez dos aterros como recurso final para a eliminação do lixo; mas, no Brasil, os aterros são preferidos, pois são considerados métodos eficazes de descarte.

O desenvolvimento de alternativas eliminação de resíduos técnicas tem sido dificultada pela preferência por em aterros. Esta relutância é frequentemente causada pelas despesas iniciais associadas à implementação de novas soluções.

Por exemplo, o custo de compra, operação e manutenção de incineradores os torna inviáveis ​​para a maioria das cidades do Brasil. Como resultado de novas regras e regulamentos, o consumo em aterros começará a diminuir.

As autoridades municipais no Brasil estão fechando mais lixões em favor de aterros sanitários à medida que se tornam mais conscientes dos perigos e riscos ambientais associados aos aterros a céu aberto. Mas estes ajustamentos políticos não terão efeito a menos que seja garantido financiamento suficiente.

9. Poluição atmosférica

Os problemas de qualidade do ar no Brasil estão principalmente relacionadas com emissões provenientes do etanol devido ao seu estatuto especial como a única região do mundo a utilizar substancialmente etanol.

Aproximadamente quarenta por cento do combustível usado nos carros brasileiros vem do etanol, portanto a poluição do ar no país é diferente de outros países onde o gás natural ou combustíveis à base de petróleo são amplamente utilizados.

O Brasil tem maiores quantidades atmosféricas de acetaldeído, etanol e talvez óxidos de nitrogênio do que a maioria dos outros países do mundo devido às suas emissões serem maiores em veículos que utilizam combustíveis.

A geração de ozônio e a poluição fotoquímica do ar são causadas em grande parte por óxidos de nitrogênio e acetaldeído, razão pela qual as grandes cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília têm sérios problemas de ozônio.

Por outro lado, após a adoção generalizada de combustíveis sem chumbo no Brasil em 1975, os níveis de chumbo no ar caíram quase 70% em meados da década de 1990.

Os níveis de poluição do ar nas áreas urbanas são fortemente influenciados pelo número de automóveis e pelo grau de indústria nas cidades brasileiras. Esses fatores têm impacto significativo na saúde de grandes grupos populacionais residentes nas principais regiões metropolitanas brasileiras.

Com base em estatísticas anuais sobre poluição atmosférica coletadas entre 1998 e 2005 nas cidades de Vitória, São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Porto Alegre e Belo Horizonte, os níveis de poluição atmosférica nessas cidades foram responsáveis ​​por 5% de toda a poluição atmosférica. mortes anuais nas faixas etárias de adultos com 65 anos ou mais e crianças de cinco anos ou menos.

Com base em dados do Banco Mundial e da ONU sobre emissões e qualidade do ar em 18 megacidades, Rio de Janeiro e São Paulo foram avaliadas como a 12ª e a 17ª cidades mais poluídas, respectivamente.

Nenhum dos poluentes específicos dos efeitos do uso do etanol combustível na qualidade do ar foi incluído no índice multipoluente utilizado para conduzir a avaliação.

10. Poluição industrial

Devido à sua proximidade com o Porto de Santos, Cubatão foi chamada de “Vale da Morte” e “o lugar mais poluído da Terra” pelo governo brasileiro, que também a classificou como zona industrial.

Numerosas instalações industriais, incluindo uma siderúrgica de propriedade da COSIPA e uma refinaria de petróleo de propriedade da Petrobras, estão tradicionalmente localizadas no bairro.

A operação destas centrais “sem qualquer controlo ambiental” resultou em vários incidentes desastrosos nas décadas de 1970 e 1980, incluindo deformidades congénitas e deslizamentos de terra que podem ter sido causados ​​pelos elevados níveis de poluição da região.

Desde então, foram tomadas iniciativas para melhorar a ecologia local, como o investimento de 200 milhões de dólares da COSIPA em controlos ambientais desde 1993.

O centro de Cubatão registrou 48 microgramas de partículas por metro cúbico de ar em 2000, em comparação com medições feitas em 1984 que registraram 100 microgramas por metro cúbico.

O Brasil possui uma grande concentração de setores exportadores que produzem muita poluição, provavelmente como resultado da liberalização comercial. Pesquisas indicam que isso é prova de que o Brasil é um importante local de poluição.

Metalurgia, papel e celulose e calçados estão entre as indústrias relacionadas à exportação com maiores níveis de intensidade de poluição.

11. Contaminação da Água

As grandes e médias cidades do Brasil estão lidando com uma quantidade crescente de poluição da água. Os resíduos residenciais e industriais a montante contaminam rios alimentadores, lagos e o oceano, afetando cidades costeiras como Rio de Janeiro e Recife. Apenas 35 por cento do arrecadado águas residuais foi tratado em 2000.

Por exemplo, os níveis de poluição no rio Tietê, que atravessa a região metropolitana de São Paulo, com 17 milhões de habitantes, voltaram aos níveis de 1990.

O aumento dos níveis de esgoto não regulamentado, fósforo e nitrogênio amoniacal descarregados no rio fizeram com que o nível de oxigênio dissolvido retornasse ao nível crítico de 1990, de 9 mg por litro, apesar do BID, do Banco Mundial e da Caixa Econômica Federal apoiarem uma iniciativa dos EUA. Esforço de limpeza de US$ 400 milhões.

Segundo estimativas feitas em 2007 pela estatal Sabesp, a limpeza do rio custaria pelo menos R$ 3 bilhões (US$ 1.7 bilhão).

A escassez de água afeta o sul e o sudeste do Brasil devido ao uso excessivo e à exploração dos recursos hídricos superficiais, que é causado principalmente pela alta poluição causada por esgoto, vazamentos em aterros sanitários e resíduos industriais.

De acordo com uma investigação da Unearthed, entre 2016 e 2019, o Brasil registou mais de 1,200 pesticidas e herbicidas, 193 dos quais continham compostos proibidos na UE. A fabricação de etanol também contribui para a poluição da água.

Devido à escala da indústria, o atividades agroindustriais envolvidos no cultivo, coleta e processamento da cana-de-açúcar levam à poluição da água através do uso de agroquímicos e fertilizantes, erosão do solo, lavagem da cana, fermentação, destilação, equipamentos de produção de energia instalados em usinas e outros pequenos fontes de águas residuais.

12. Mudanças Climáticas

O principal causa das mudanças climáticas no Brasil é o aumento do calor e da seca no país. O Brasil tem um aumento nos incêndios florestais como resultado da floresta amazônica ser mais quente e seca devido ao impacto estufa do dióxido de carbono extra e emissões de metano. Uma parte da selva poderia se transformar em savana.

O Brasil está entre os países que liberam quantidade significativa de gases de efeito estufa, com emissões per capita acima da média global.

Cerca de 3% das emissões globais de gases de efeito estufa ocorrem a cada ano no Brasil. Primeiro, como resultado das práticas de corte de árvores na floresta amazônica, que na década de 2010 liberou mais dióxido de carbono na atmosfera do que absorveu.

Em segundo lugar, de grandes fazendas de gado, onde o metano é expelido pelas vacas. O Brasil comprometeu-se a reduzir as suas emissões como parte do Acordo de Paris, mas a administração Bolsonaro foi criticada por não fazer mais para abrandar ou preparar-se para as alterações climáticas.

Conclusão

A partir das questões ambientais que vimos prevalecerem no Brasil, é importante notar que uma das principais formas de lidar com essa ameaça é o Brasil adotar uma modificação ou mudança na política ambiental, ou talvez uma mudança de governo para um governo que preocupa-se com o bem-estar do meio ambiente, pois o foco também está na prosperidade financeira.

Recomendações

Um ambientalista apaixonado de coração. Redator líder de conteúdo na EnvironmentGo.
Eu me esforço para educar o público sobre o meio ambiente e seus problemas.
Sempre foi sobre a natureza, devemos proteger, não destruir.

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